quarta-feira, 25 de abril de 2012

Este é só um aperitivo!!!













Vou sair do meu papel jornalístico e narrar até mesmo com emoção alguns momentos que fizeram parte da paralisação de hoje. Deveria eu fazer um texto informativo, com constatações, sem entrar muito em algumas questões. Acabei hoje fazendo "parte do movimento", apesar de não ser servidora pública federal. Não sou técnica-administrativa, nem mesmo docente, ou discente da UFTM... Mas a paralisação de hoje fez com que todos tivessem a certeza "para o que vieram". Roubando uma frase do Rolando: "nada acontece sem luta. Ninguém consegue nada sem luta."
Foi isto que vi... Os técnico-administrativos representados pelo Sinte-Med, os docentes e discentes (aqueles meninos sonhadores!!!!) se mobilizando... Juntos!!!!!!!! E é disto que uma luta precisa... União.
Questionada sobre o porquê de apenas poucos docentes estarem ali, a professora Valéria Roque, disse que é preciso cobrar de entidades, como a ADUFTM e Asmed, um posicionamento. Para ela, falta uma ação destas entidades. "Eles foram eleitos para nos representar. Para cobrar, e estamos aqui questionando, quando isto vai acontecer, e dizendo a eles que estamos aqui, prontos para lutar pelos nossos direitos juntos", destacou. Ela, ao lado de Fábio Fonseca, Gustavo Alvarenga, e Patrícia Vieira chamaram os professores à luta. "Queremos que todos venham. De forma pacífica, sem agredir ninguém. Mas queremos provocar a reflexão. Por que não temos apoio da Asmed e ADUFTM???", questionou.
Unidos, docentes e discentes, e lógico, o Sinte-Med, que tanto luta pelo servidor público da UFTM... Sinte-Med de muitos enfrentamentos, e muitas vezes mal interpretado!!!! Assim como o MST, que ao saber da paralisação na UFTM, seguiu para aquele prédio novo, mas sem estrutura física (não é o que interessa???), a fim de se unir aos servidores... Aos gritos de que seus filhos também mereciam ser doutores, o MST deu uma lição... De cidadania... E acima de tudo, de luta e união. "É de arrepiar. Todos nós temos direito de um Brasil melhor. Para os "doutores" como eles dizem, e para o homem do campo. Vamos lutar até o fim. O Sinte-Med quer que todos batam à sua porta e integrem esta luta", finalizaram as coordenadoras Loila Aparecida e Mirtes Reis.

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