segunda-feira, 23 de abril de 2012

Dia 25 os servidores públicos federais vão parar

Mirtes Reis e Maria Inês Oliveira foram delegadas de Uberaba no XXI Confasubra

Representantes da Fasubra se reuniram com o secretário de RH do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça na última semana. Os sindicalistas informaram que a categoria está em estado de greve e o prazo limite que será dado ao governo para a conclusão das negociações é o dia 30 de maio. Estas deliberações foram aprovadas em comum acordo entre os mais de mil delegados, dentre eles, 24 do Sinte-Med de Uberaba, no XXI Confasubra que ocorreu este mês em Poços de Caldas.
Os representantes da Fasubra Sindical ainda disseram que a categoria está mobilizada, e que no dia 25 de abril acontece um dia nacional de paralisação.
A representação do governo respondeu que nos dois anos de governo Lula houve avanços significativos da política de reajuste salarial e de reestruturação da carreira. Além disto, o secretário de RH do MPOG, foi categórico em dizer que não há condições em apresentar uma proposta de reajuste no piso, e questionado sobre a possibilidade de um reajuste nos benefícios (vale alimentação), também respondeu com uma negativa.
Os representantes do MEC, presentes na reunião tomaram a palavra e apresentaram a proposta de retornar as atividades da comissão nacional de supervisão da carreira para o dia 22 de maio. A representação da Fasubra rebateu dizendo que era preciso antecipar essa data para início de maio.
Os coordenadores da Fasubra então insistiram que seria fundamental que o governo sinalizasse com uma proposta concreta, pois já foram realizadas várias reuniões e nada de concreto foi definido.
Quanto ao estado de greve, os representantes do governo disseram que se os servidores querem fazer greve, que o façam, mas que as portas estão sempre abertas para o diálogo.
Uma nova reunião foi agendada para o dia 17 de maio.
A Coordenação do Sinte-Med diz que é preciso mostrar ao governo a força do servidor. “Queremos negociações efetivas e não esta enrolação permanente”, dizem os coordenadores.

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