Servidores técnicos federais do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) realizaram manifestação na quarta-feira na escadaria do Centro Educacional. O movimento teve a intenção de fortalecer a greve, que se iniciou no dia 20 de junho.
Como o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento afirmou que só negociaria com a categoria fora da greve, chegando a impor limite até 31 de agosto para que os profissionais deixassem a paralisação e apresentassem uma proposta mínima a ser avaliada, o Comando Nacional de Greve avaliou que a data de 31 de agosto não é limite para a luta e, por isso, a categoria se mobilizou neste dia.
Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Município de Uberaba (Sinte-MED), a proposta já foi apresentada. Para os sindicalistas, uma contraproposta agora deve partir do governo e não dos trabalhadores em greve. Os sindicalistas ainda destacam que há uma tentativa de negociar há meses, já que foram realizadas mais de 40 reuniões. O governo agora não quer receber a Fasubra, e por isto a intermediação das centrais sindicais.
Em Uberaba, 50% dos profissionais da UFTM aderiram ao movimento que teve início no dia 20 de junho, sem indícios de que chegará ao fim nos próximos dias. As principais reivindicações dos servidores são a reposição salarial, já que estão há 10 anos sem aumento, e lutam contra a aprovação do Projeto de Lei 549, que determina o congelamento dos salários dos funcionários públicos por 10 anos, e, ainda, contra a privatização dos hospitais universitários por meio da Medida Provisória 520. Atualmente, a greve dos servidores técnico-administrativos atinge 51 universidades federais.
Fonte: Jornal da Manhã
Matéria publicada na edição do dia 2 de setembro de 2011
Página CIDADE - A5
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Reportagem: Helena Cunha
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