Nova Assembleia será agendada

As coordenadoras Mirtes Reis e Loila Rodrigues à frente da Assembleia

"Precisamos lotar o anfiteatro." Desta maneira, as coordenadoras gerais do Sinte-Med, Mirtes Reis e Loila Rodrigues finalizaram a Assembleia que aconteceu ontem, fazendo referência ao fato de que é preciso uma decisão consistente, para que uma caravana saia de Uberaba para pressionar, no dia 14, o governo, a negociar com a categoria. 

Elas, juntamente com as coordenadoras Inês Oliveira e Inês Pinheiro, participaram da Plenária em Brasília, no dia 26 de março, que reuniu 37 entidades e 135 delegados, quando ficou decidido pela não deflagração imediata da greve, marcada para o dia 28. "Infelizmente, fomos voto vencido. Lutamos tanto, mas infelizmente, 57 delegados votaram a favor da deflagração imediata. Já 69 dos delegados votaram contra. Tivemos ainda seis abstenções", lamentam as coordenadoras delegadas.

Para repassar estas informações, a Assembleia de ontem contou com a participação de poucos servidores, o que, para elas, não daria para decidir se a categoria vai ou não a Brasília no dia 14 de abril, data em que ficou marcada negociações com o governo. "Não somos palhaços, apesar de a Plenária, quando tiramos data para indicativo de greve, ter sido montada em uma tenda de circo. O pessoal da situação está amarrando a decisão da greve. Aliás, esta última Plenária que participamos como delegadas, foi um fiasco. Lutamos muito, brigamos mesmo, mas infelizmente, mais uma vez a greve foi adiada", observam.

Elas alegam que a intenção era a deflagração imediata. "Mas vamos ter de aguardar, e caso as negociações não se estabeleçam, a Direção Nacional orienta a deflagração da greve para o dia 25 de abril”, pontuam. 

Na opinião de toda a Coordenação do Sinte-Med, para decidir a ida ou não a Brasília, é preciso lotar o anfiteatro. "Vamos marcar mais uma Assembleia para o mais tardar, quinta-feira. Vamos comunicar a todos. Não podemos decidir aleatoreamente. Temos que ter respaldo da categoria. O que a categoria decidir, é o que vale. Ninguém pode decidir nada por ninguém", reiteram.

Depois de expostas as deliberações da última Plenária, e também ter aberto discussão aos presentes, ainda foram abordados assuntos como o Ponto Eletrônico, quando a coordenadora geral Mirtes Reis disse que o superintendente do HC foi intimado, e que comunicou ao Sinte-Med, que terá de cumprir. "Somos a favor de bater ponto, mas tem que ser para todos. Do médico, superintendente, reitor, ao mais humilde dos trabalhadores", alegam. Para elas, é preciso unir a categoria para tomar decisões a respeito. Se todos vão  acatar de bater o ponto, ou não", concluiu.

Após a Assembleia, coordenadores se reuniram para já programar a próxima