quarta-feira, 20 de julho de 2011

Repúdio

A categoria da UFTM repudia publicamente o desrespeito dos diretores nacionais da FASUBRA que atuam no bloco da CUT e no bloco da CTB, em razão de os mesmos terem virado as costas para a decisão LIVRE E SOBERANA da maioria das bases e por terem orientado a suspensão da greve nas suas bases de atuação. Que as bases estão muito acima de qualquer indicativo de suspensão de greve oriundo do Comando Nacional de Greve (CNG), porque não existe CNG sem que existam as BASES. Portanto, a decisão final sempre caberá às bases e nunca ao CNG, pois o contrário é a subversão de todos os princípios mais elementares da federação, caracterizando, tal prática, traição à maioria da categoria. Não questionamos nenhuma decisão soberana das bases que suspenderam a greve, isto tem que ficar muito claro a todos, porém entendemos que as bases estão sendo levadas a erro por seus diretores que preferiram blindar o governo e estão mantendo as suas colunas envergadas e com joelhos ao chão aos mandos do governo. A base da UFTM não tem nenhuma vinculação partidária, aliás, sequer temos vinculações com as centrais sindicais. Portanto, Uberaba como a maioria esmagadora dos técnico-administrativos em educação deste país, não tem vinculação com os partidos políticos ou as centrais, exceto com a eterna luta por dignidade da nossa categoria que recebe o pior salário de todo o Serviço Público Federal. As bases que são comandadas pelo bloco da CUT e da CTB são maioria na federação. Portanto, não vamos esconder este dado da categoria, pois a greve continua por vontade da maioria da categoria, incluindo as bases que são comandadas pela CUT e CTB.
Portanto, encaminhamos:
1 – Renúncia imediata de todos os diretores (as) da FASUBRA Sindical que orientaram as suas bases a suspender a greve, desrespeitando e abandonando a categoria que ainda se mantém firme na luta. Porém, se os referidos diretores da FASUBRA não tiverem a grandeza para pedir suas renuncias, os mesmos têm que ser afastados de todas as comissões do CNG imediatamente.
2 – Manter a greve por tempo indeterminado até que o governo, de fato, apresente uma proposta real para a categoria, coisa que até hoje o governo não fez.
3 – Colocar como eixo central da nossa greve, a luta contra o PL 1749/2011, que substituiu a MP 520/2010, que privatiza os nossos hospitais universitários.
4 – Atos de radicalização em Brasília e nas bases. “A luta continua para aqueles que não estão com os seus joelhos ao chão, pois nos recusamos a curvar a nossa coluna diante do governo, uma vez que fomos eleitos para lutar pela categoria e não para bajular e blindar o patrão.”

Assembleia Geral do CLG da UFTM.

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